segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A igreja tem tudo o que os filhos de Deus precisam!


A igreja tem tudo o que os filhos de Deus precisam.

Com frequência vimos pessoas deixarem a igreja católica , indo em busca de Cura, de Milagres.
Eu pessoalmente acredito firmemente que a Igreja Católica ofereça tudo o que os filhos de Deus precisam, para sentirem se seguros, felizes e para se fortalecerem contra os todos os males que existem.
Muitas pessoas desejam a Cura instantânea, milagrosa.Outras ainda querem ver espetáculos, shows de Cura de doenças.Outros ficam maravilhados com exibições e simulações de Cura, que objetivam apenas tornar famoso colocar em evidência as pessoas que  se dizem realizar tais feitos.
Eu na condição de mãe e Cristã, digo e acredito que não são necessários shows,espetáculos para se obter a Cura de que se precisa, basta Fé em Deus, em Jesus, Amor e Pureza nos corações e nas intenções.
Mas não sou especialista, nem estudiosa do assunto. Leio, assisto, pesquiso me informo apenas isso.
E uma matéria escrita pelo padre da Canção Nova Rufus Pereira, me chamou a atenção, e eu gostaria de que meus amigos que visitam esse blog pudessem tomar conhecimento sobre o que ele escreveu.
Muito rica e instrutiva a matéria sobre Cura e Libertação. Leiam, reflitam e acreditem em Deus, é bem melhor acreditar em Deus, em Jesus.É muito mais seguro do que crer em qualquer pessoa ,qualquer seita, em qualquer história.Jesus ensinou o Caminho de Amor. Nós é que ainda não sabemos Amar como ele Amou e Ama.
Parece fácil ,mas não é fácil entender o Amor que Jesus quer que pratiquemos.
Mas nos esforçar já é um começo. Ok?
Boa leitura para todos !


Palestra "Assumir que precisamos de cura interior", texto de Padre Rufus Pereira

Padre Rufus
É bom que compreendamos o que aconteceu ontem. No dia anterior, eu focalizei mais sobre a importância de ouvirmos a Palavra de Deus.

Com frequência as pessoas cometem um engano quando são chamadas a orar por alguém. Elas começam logo por impor as mãos sobre as pessoas e começam a rezar. E isso é contrário ao que Jesus e os apóstolos fizeram. Jesus não foi por toda a parte impondo as mãos sobre as pessoas. Por isso que é importante ler a Bíblia, ler os Evangelhos, antes de se iniciar qualquer ministério. E eu usei o dia de ontem para partilhar com você sobre a importância do Evangelho.

Lamentavelmente, temos deixado a Palavra de Deus para o final dos nossos momentos de oração. A nossa fé cristã descreve Jesus como sendo o Verbo, a Palavra de Deus. O nosso foco deve ser em vir aqui e ouvir a Deus que nos fala através de Seu Filho, a Palavra Viva. Eu dizia sobre a importância da Palavra de João 3,16. Jesus ensinou a Nicodemos sobre a necessidade de um novo nascimento. E este novo nascimento não é segundo a carne, mas sim pela força do Espírito Santo.

O Cristianismo é a religião do amor. E, para São João, a única maneira de se definir a Deus não é por meio de uma grande tese ou livro, mas sim através de uma única frase: “Deus é amor”.

Se vocês estivessem acompanhando o caso que atendíamos ontem, vocês veriam que foi o caso mais difícil que já atendi até hoje! Daí, vocês perceberiam que o demônio realmente existe. A Bíblia o chama como o nosso inimigo. Por outro lado, Jesus não nos chama mais de servos, mas de amigos. Somos amigos de Jesus! Aplaudamos ao Senhor por esta maravilhosa notícia!

Ontem, quatro homens estavam segurando aquela pessoa. Nunca havia visto uma manifestação demoníaca como a que vi ontem! Mas, para encurtar a história, depois eu estava segurando na mão desta pessoa, que agora estava liberta e com um semblante angelical.Portanto, eu nunca me cansarei de repetir sobre o poder de Deus. Tudo é possível a Ele!

Jesus diz a mim e a você: “O meu trabalho está completo. Agora Eu volto para o meu Pai. E vocês devem continuar a minha missão. Levar a cura e a libertação a todos os povos e proclamando a Palavra de Deus”. Isso está nas Sagradas Escrituras. E o inimigo de Deus não gosta que eu fale sobre isso. Mas é a verdade, meus irmãos! Isso está na Bíblia.

Nós fazemos a pregação. Preparamos o caminho, mas é Deus quem cura, meus irmãos. Eu gostaria muito que os padres do Brasil estivessem comigo na sala que eu estava ontem. Daí veriam a tremenda força do inimigo. E veriam também a força infinitamente maior do Espírito Santo de Deus!

Quero enfocar algo muito importante: os Evangelhos não são teorias. Não são simples filosofias. São histórias concretas, meus irmãos. Em primeiro lugar, Jesus veio para curar os doentes de qualquer enfermidade. E, diante destas diversas enfermidades, há a necessidade da cura emocional ou cura interior.

Se você tem um problema pequeno, uma oração é suficiente. Mas se o problema é maior, você precisa de um atendimento com alguém. E, se o problema é ainda maior e você precisa de tempo para esta cura, então você precisa de um retiro de cura interior como este. Eu fico muito feliz em constatar que vocês vieram de vários lugares do Brasil para este encontro. Em muitos lugares, as pessoas logo vão embora. Aqui na Canção Nova, entretanto, as pessoas sempre estão chegando. Louvado seja Deus por isso!

A Palavra de Deus nos cura. Nunca se esqueça disso! Ela tem o poder para nos curar. Também é preciso acolher a pregação da Palavra. Mais importante do que ouvir a Palavra é refletir sobre ela. Por isso que eu sempre convido as pessoas a trazer um caderno e anotar aquilo que Deus foi falando ao seu coração para, depois, meditar sobre a Palavra de Deus.

Quando estamos presentes num grande encontro como esse, percebemos que não estamos sozinhos. Existem pessoas que também estão sofrendo, assim como nós. E, quando escutamos o grito, o clamor, o choro das pessoas, precisamos nos colocar em oração por elas. Rezar por elas no silêncio do nosso coração. Num encontro como esse, tocamos no poder da intercessão. E quando oramos uns pelos outros, Deus vai nos curando em primeiro lugar.

Agora quero dizer a vocês porque um retiro de cura interior é tão importante: em primeiro lugar, porque se estamos doentes fisicamente precisamos de cura física, se estamos oprimidos precisamos de libertação e se estamos emocionalmente machucados precisamos de cura interior. E esta é a cura mais importante. Nosso Deus é o Deus da paz. Ele não é o Deus da guerra. São Paulo nos diz que “O Deus da paz vos cure completamente”. Esta é a vontade de Deus: que sejamos interiormente restaurados, curados. O Senhor quer nos curar profundamente. Ele quer que fiquemos sem nenhuma falha. Perfeitos. Aplaudamos ao Senhor por isso também!
A segunda razão é porque precisamos dessa graça. Sabemos que Jesus veio para nos libertar do poder de satanás. E Ele veio também para nos curar emocionalmente. É Cristo que nos convida: “Vinde a Mim!” Ele quer nos curar de nossas feridas emocionais.

O Senhor quer nos curar dos hábitos compulsivos de pecado, como os vícios do álcool e das drogas. Desde o momento em que fomos concebidos coisas foram acontecendo conosco. E os efeitos disso estão influenciando a nossa vida de uma maneira muito ruim. São Paulo também viveu esta luta ao afirmar: “Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero!” E não é o que acontece conosco? Também nós, todos os dias, não conseguimos fazer o bem que quereríamos fazer.


Os grandes milagres que tenho visto não são de cura física, espiritual ou de libertação. Mas sim os milagres de cura interior. E você não pode achar que você simplesmente pode continuar caminhando assim, sem necessidade de uma cura interior.



Certa vez, estava pregando na África para os sacerdotes de uma grande diocese e um grupo de religiosas trouxeram uma menina até mim. Ela deveria ter uns 14 anos de idade. E eu perguntei a ela: “O que você quer?” E ela me respondeu: “Quero uma bênção!” E eu respondi:“Não dou bênção nem maldições. Apenas rezo por problemas. Você tem algum problema?” E ela me disse: “Não tenho nenhum problema. Quero apenas uma bênção”. E eu disse: “Todo o mundo tem problemas. Eu tenho problemas! Você não tem problemas?” E ela continuou afirmando que não tinha nenhum problema e que queria apenas uma bênção. Contra minha vontade, coloquei minhas mãos sobre ela e, nesse momento, senti a sua garganta se mexendo e ela ficou muda.



Como ela não conseguisse falar, eu lhe dei um papel e caneta para que ela pudesse expressar o seu problema. E aquela menina escreveu no papel: "Eu não tenho problema". E eu insisti com ela: “Você tem um problema, sim! Pelo menos este problema da sua mudez”. Achei aquilo estranho. Pedi então que as irmãs a levassem para fora e conversassem com ela para que ela pudesse dizer ao Senhor sobre os seus problemas. Então, novamente, ela veio até mim e escreveu no papel: "Sim, eu tenho um problema". E, no momento em que ela colocou o ponto final em sua frase, voltou a falar.


Quero concluir preparando você para a próxima palestra, na qual eu vou explicar como rezar pela cura interior. Como se preparar para a cura interior? E, para antecipar um pouco a minha próxima palestra, existem três passos:

1º passo e o mais importante: encontrar as causas-raiz do meu problema. Sem isso, nenhuma cura acontece. É necessário pedir ao Espírito Santo que nos ajude a encontrar as verdadeiras causas do nosso problema.


2º passo: remover os bloqueios para a nossa cura (especialmente aqui no Brasil isso é muito importante). E a primeira razão pela qual as pessoas não são curadas é porque não sabem a causa do seu problema. Elas só trazem os sintomas, mas não a doença. E o mais importante: a causa dessa doença. A segunda razão pela qual as pessoas não são curadas é porque não removeram os bloqueios da sua cura. O bloqueio de não perdoar as pessoas, o bloqueio de não se arrependerem do mal cometido e o bloqueio de não terem renunciado ao envolvimento com as práticas ocultas que tiveram.



 E depois é que vem o 3º passo, que é a oração pela cura interior. E esse é o passo menor. E aí tudo segue com a lógica.



Se você seguir estes três passos, prestando atenção em cada um deles e indo ao próximo passo, não existe problema que tenhamos que Deus não possa curar, porque nada é impossível para Deus, se você ouvir a Sua Palavra.



Transcrição e Adaptação: Alexandre de Oliveira

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Onde está o teu Deus? Texto escrito pelo Padre Robson de Oliveira ..."


Onde está o teu Deus?
Jesus é a testemunha por excelência do Pai! Se quisermos conhecer o Pai devemos olhar para Jesus: “rosto divino do homem, rosto humano de Deus” (João Paulo II). Encontraremos em Sua vida despojada, em Sua entrega incondicional e em Seu testemunho de pobreza as marcas do amor de Deus! Não há divisão entre o Pai e Jesus: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30). Pelo contrário, o que há é uma unidade absoluta: “Aquele que me vê, vê aquele que me enviou” (Jo 12,45). Onde não há malfeitos nasce o testemunho!
Jesus tinha como reflexo de Si uma existência voltada exclusivamente para o Pai. Seu alimento era cumprir a vontade Daquele que o havia enviado. Chega-se a conclusão de que a vida de Cristo só tinha sentido no Pai, numa total dedicação àquilo que a fé lhe solicitava no coração.
A percepção de uma vida radicada no coração de Deus nos faz pensar sobre a realidade atual, tão carente de ícones significantes. Vivemos em uma sociedade enfastiada. Realmente cansada de tantas palavras e pouquíssimos testemunhos. Vemos somente pequenos lampejos aqui e ali. Todos os dias somos bombardeados por informações de que aqueles que deveriam dar o exemplo foram pegos na propina, na corrupção, nos escândalos e até mesmo no desvio de verbas públicas. Usurparam seus cargos e mancharam suas biografias. Em alguns ambientes parece que a lei vigorar é a da carreira jogada na lama e não a da reputação ilibada.
A triste situação não é só política, mas também nas escolas e no coração das famílias. Pais e mães alcoolizados, homens agressores de mulheres, filhos sem referenciais, perda constante de valores. Até na religião é possível encontrar o contratestemunho. Nos últimos anos temos visto fatos do passado vindo à tona por parte daqueles que sucumbiram à pedofilia. Estes trocaram o coração do Evangelho por uma perversão sexual. O Santo Padre e os bispos, em união com ele, têm se esforçado ao máximo para que os pedófilos doentes sejam afastados do ministério sacerdotal e tratados pela psiquiatria. O empenho também é o mesmo para que os demais pervertidos sejam punidos pela Justiça e paguem pelo crime desumano que cometeram contra os indefesos. Em tudo a misericórdia, mas diante do crime só cabe a justiça.
Em um cenário com tantos maus exemplos a fé parece ficar desacreditada. Às vezes, nas pequenas comunidades, que se reúnem para rezar todas as semanas, aqueles que deveriam amar, não amam, pelo contrário, vivem falando mal uns dos outros; aqueles que têm a missão de esclarecer, não elucidam, só complicam a cabeça das pessoas; aqueles que deveriam ajudar não ajudam, pois são manipulados pelo egoísmo e se esqueceram de palavras como: solidariedade, partilha e serviço desinteressado. “Deixaram de lado o Evangelho segundo Jesus Cristo e começaram a ler o evangelho segundo eu” (Alessandro Manenti).
Se não estou muito enganado há a impressão de que alguns parecem brincar com a própria fé, ao não encará-la com a seriedade merecida. O primeiro critério de quem tem fé é a busca insistente pela verdade, acima de toda e qualquer hipocrisia. O ser verdadeiro é contrário à mentira e ao fingimento. Não era São Leão Magno que dizia: “Ó cristão, toma consciência da tua dignidade”?
É o testemunho de vida quem nos dignifica como filhos do Pai e irmãos de Jesus. ‘Ser cristão’ não é um título honorífico nem uma medalha comemorativa, mas uma graça concedida pelo Espírito Santo. Ele nos ensina a continuar o Evangelho no mundo. Ele abre o nosso coração para que permitamos a existência de Jesus em nossas atitudes. Ele nos ensina a ser para as pessoas a face do Amor.
A esperança continua a clamar por um testemunho sério e coeso. Um testemunho que compreenda a fé como dom e não como uma obrigação. Basta de tanta incoerência. Muito mais que ‘ouvir falar de Deus’, as pessoas querem ‘ver Deus’ em nossas atitudes. Que o nosso comportamento fale de nossa fé.
Portanto, cabe a cada um de nós dar testemunho do Deus que acreditamos. Que olhando para nós as pessoas possam conhecer o rosto amoroso do Pai. Estamos no mundo para fazer a diferença e não para viver na mesmice do pecado. Na verdade, falamos muito do pecado e nos esquecemos do que a graça de Deus pode fazer em nós. Não fiquemos detidos nos erros, olhemos também para os acertos e apostemos que podemos ser melhores: mais santos e mais coerentes em Deus. Ele acredita em nós. Deposita Sua confiança em nosso coração! Só depende de nós a mudança interior! Que ao nos perguntarem: “Onde está o teu Deus?” Possamos responder: “Ele está em nosso testemunho!”.
Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R.
Missionário Redentorista, Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.
Twitter: @padrerobson
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