segunda-feira, 14 de novembro de 2011

A igreja tem tudo o que os filhos de Deus precisam!


A igreja tem tudo o que os filhos de Deus precisam.

Com frequência vimos pessoas deixarem a igreja católica , indo em busca de Cura, de Milagres.
Eu pessoalmente acredito firmemente que a Igreja Católica ofereça tudo o que os filhos de Deus precisam, para sentirem se seguros, felizes e para se fortalecerem contra os todos os males que existem.
Muitas pessoas desejam a Cura instantânea, milagrosa.Outras ainda querem ver espetáculos, shows de Cura de doenças.Outros ficam maravilhados com exibições e simulações de Cura, que objetivam apenas tornar famoso colocar em evidência as pessoas que  se dizem realizar tais feitos.
Eu na condição de mãe e Cristã, digo e acredito que não são necessários shows,espetáculos para se obter a Cura de que se precisa, basta Fé em Deus, em Jesus, Amor e Pureza nos corações e nas intenções.
Mas não sou especialista, nem estudiosa do assunto. Leio, assisto, pesquiso me informo apenas isso.
E uma matéria escrita pelo padre da Canção Nova Rufus Pereira, me chamou a atenção, e eu gostaria de que meus amigos que visitam esse blog pudessem tomar conhecimento sobre o que ele escreveu.
Muito rica e instrutiva a matéria sobre Cura e Libertação. Leiam, reflitam e acreditem em Deus, é bem melhor acreditar em Deus, em Jesus.É muito mais seguro do que crer em qualquer pessoa ,qualquer seita, em qualquer história.Jesus ensinou o Caminho de Amor. Nós é que ainda não sabemos Amar como ele Amou e Ama.
Parece fácil ,mas não é fácil entender o Amor que Jesus quer que pratiquemos.
Mas nos esforçar já é um começo. Ok?
Boa leitura para todos !


Palestra "Assumir que precisamos de cura interior", texto de Padre Rufus Pereira

Padre Rufus
É bom que compreendamos o que aconteceu ontem. No dia anterior, eu focalizei mais sobre a importância de ouvirmos a Palavra de Deus.

Com frequência as pessoas cometem um engano quando são chamadas a orar por alguém. Elas começam logo por impor as mãos sobre as pessoas e começam a rezar. E isso é contrário ao que Jesus e os apóstolos fizeram. Jesus não foi por toda a parte impondo as mãos sobre as pessoas. Por isso que é importante ler a Bíblia, ler os Evangelhos, antes de se iniciar qualquer ministério. E eu usei o dia de ontem para partilhar com você sobre a importância do Evangelho.

Lamentavelmente, temos deixado a Palavra de Deus para o final dos nossos momentos de oração. A nossa fé cristã descreve Jesus como sendo o Verbo, a Palavra de Deus. O nosso foco deve ser em vir aqui e ouvir a Deus que nos fala através de Seu Filho, a Palavra Viva. Eu dizia sobre a importância da Palavra de João 3,16. Jesus ensinou a Nicodemos sobre a necessidade de um novo nascimento. E este novo nascimento não é segundo a carne, mas sim pela força do Espírito Santo.

O Cristianismo é a religião do amor. E, para São João, a única maneira de se definir a Deus não é por meio de uma grande tese ou livro, mas sim através de uma única frase: “Deus é amor”.

Se vocês estivessem acompanhando o caso que atendíamos ontem, vocês veriam que foi o caso mais difícil que já atendi até hoje! Daí, vocês perceberiam que o demônio realmente existe. A Bíblia o chama como o nosso inimigo. Por outro lado, Jesus não nos chama mais de servos, mas de amigos. Somos amigos de Jesus! Aplaudamos ao Senhor por esta maravilhosa notícia!

Ontem, quatro homens estavam segurando aquela pessoa. Nunca havia visto uma manifestação demoníaca como a que vi ontem! Mas, para encurtar a história, depois eu estava segurando na mão desta pessoa, que agora estava liberta e com um semblante angelical.Portanto, eu nunca me cansarei de repetir sobre o poder de Deus. Tudo é possível a Ele!

Jesus diz a mim e a você: “O meu trabalho está completo. Agora Eu volto para o meu Pai. E vocês devem continuar a minha missão. Levar a cura e a libertação a todos os povos e proclamando a Palavra de Deus”. Isso está nas Sagradas Escrituras. E o inimigo de Deus não gosta que eu fale sobre isso. Mas é a verdade, meus irmãos! Isso está na Bíblia.

Nós fazemos a pregação. Preparamos o caminho, mas é Deus quem cura, meus irmãos. Eu gostaria muito que os padres do Brasil estivessem comigo na sala que eu estava ontem. Daí veriam a tremenda força do inimigo. E veriam também a força infinitamente maior do Espírito Santo de Deus!

Quero enfocar algo muito importante: os Evangelhos não são teorias. Não são simples filosofias. São histórias concretas, meus irmãos. Em primeiro lugar, Jesus veio para curar os doentes de qualquer enfermidade. E, diante destas diversas enfermidades, há a necessidade da cura emocional ou cura interior.

Se você tem um problema pequeno, uma oração é suficiente. Mas se o problema é maior, você precisa de um atendimento com alguém. E, se o problema é ainda maior e você precisa de tempo para esta cura, então você precisa de um retiro de cura interior como este. Eu fico muito feliz em constatar que vocês vieram de vários lugares do Brasil para este encontro. Em muitos lugares, as pessoas logo vão embora. Aqui na Canção Nova, entretanto, as pessoas sempre estão chegando. Louvado seja Deus por isso!

A Palavra de Deus nos cura. Nunca se esqueça disso! Ela tem o poder para nos curar. Também é preciso acolher a pregação da Palavra. Mais importante do que ouvir a Palavra é refletir sobre ela. Por isso que eu sempre convido as pessoas a trazer um caderno e anotar aquilo que Deus foi falando ao seu coração para, depois, meditar sobre a Palavra de Deus.

Quando estamos presentes num grande encontro como esse, percebemos que não estamos sozinhos. Existem pessoas que também estão sofrendo, assim como nós. E, quando escutamos o grito, o clamor, o choro das pessoas, precisamos nos colocar em oração por elas. Rezar por elas no silêncio do nosso coração. Num encontro como esse, tocamos no poder da intercessão. E quando oramos uns pelos outros, Deus vai nos curando em primeiro lugar.

Agora quero dizer a vocês porque um retiro de cura interior é tão importante: em primeiro lugar, porque se estamos doentes fisicamente precisamos de cura física, se estamos oprimidos precisamos de libertação e se estamos emocionalmente machucados precisamos de cura interior. E esta é a cura mais importante. Nosso Deus é o Deus da paz. Ele não é o Deus da guerra. São Paulo nos diz que “O Deus da paz vos cure completamente”. Esta é a vontade de Deus: que sejamos interiormente restaurados, curados. O Senhor quer nos curar profundamente. Ele quer que fiquemos sem nenhuma falha. Perfeitos. Aplaudamos ao Senhor por isso também!
A segunda razão é porque precisamos dessa graça. Sabemos que Jesus veio para nos libertar do poder de satanás. E Ele veio também para nos curar emocionalmente. É Cristo que nos convida: “Vinde a Mim!” Ele quer nos curar de nossas feridas emocionais.

O Senhor quer nos curar dos hábitos compulsivos de pecado, como os vícios do álcool e das drogas. Desde o momento em que fomos concebidos coisas foram acontecendo conosco. E os efeitos disso estão influenciando a nossa vida de uma maneira muito ruim. São Paulo também viveu esta luta ao afirmar: “Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero!” E não é o que acontece conosco? Também nós, todos os dias, não conseguimos fazer o bem que quereríamos fazer.


Os grandes milagres que tenho visto não são de cura física, espiritual ou de libertação. Mas sim os milagres de cura interior. E você não pode achar que você simplesmente pode continuar caminhando assim, sem necessidade de uma cura interior.



Certa vez, estava pregando na África para os sacerdotes de uma grande diocese e um grupo de religiosas trouxeram uma menina até mim. Ela deveria ter uns 14 anos de idade. E eu perguntei a ela: “O que você quer?” E ela me respondeu: “Quero uma bênção!” E eu respondi:“Não dou bênção nem maldições. Apenas rezo por problemas. Você tem algum problema?” E ela me disse: “Não tenho nenhum problema. Quero apenas uma bênção”. E eu disse: “Todo o mundo tem problemas. Eu tenho problemas! Você não tem problemas?” E ela continuou afirmando que não tinha nenhum problema e que queria apenas uma bênção. Contra minha vontade, coloquei minhas mãos sobre ela e, nesse momento, senti a sua garganta se mexendo e ela ficou muda.



Como ela não conseguisse falar, eu lhe dei um papel e caneta para que ela pudesse expressar o seu problema. E aquela menina escreveu no papel: "Eu não tenho problema". E eu insisti com ela: “Você tem um problema, sim! Pelo menos este problema da sua mudez”. Achei aquilo estranho. Pedi então que as irmãs a levassem para fora e conversassem com ela para que ela pudesse dizer ao Senhor sobre os seus problemas. Então, novamente, ela veio até mim e escreveu no papel: "Sim, eu tenho um problema". E, no momento em que ela colocou o ponto final em sua frase, voltou a falar.


Quero concluir preparando você para a próxima palestra, na qual eu vou explicar como rezar pela cura interior. Como se preparar para a cura interior? E, para antecipar um pouco a minha próxima palestra, existem três passos:

1º passo e o mais importante: encontrar as causas-raiz do meu problema. Sem isso, nenhuma cura acontece. É necessário pedir ao Espírito Santo que nos ajude a encontrar as verdadeiras causas do nosso problema.


2º passo: remover os bloqueios para a nossa cura (especialmente aqui no Brasil isso é muito importante). E a primeira razão pela qual as pessoas não são curadas é porque não sabem a causa do seu problema. Elas só trazem os sintomas, mas não a doença. E o mais importante: a causa dessa doença. A segunda razão pela qual as pessoas não são curadas é porque não removeram os bloqueios da sua cura. O bloqueio de não perdoar as pessoas, o bloqueio de não se arrependerem do mal cometido e o bloqueio de não terem renunciado ao envolvimento com as práticas ocultas que tiveram.



 E depois é que vem o 3º passo, que é a oração pela cura interior. E esse é o passo menor. E aí tudo segue com a lógica.



Se você seguir estes três passos, prestando atenção em cada um deles e indo ao próximo passo, não existe problema que tenhamos que Deus não possa curar, porque nada é impossível para Deus, se você ouvir a Sua Palavra.



Transcrição e Adaptação: Alexandre de Oliveira

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

"Onde está o teu Deus? Texto escrito pelo Padre Robson de Oliveira ..."


Onde está o teu Deus?
Jesus é a testemunha por excelência do Pai! Se quisermos conhecer o Pai devemos olhar para Jesus: “rosto divino do homem, rosto humano de Deus” (João Paulo II). Encontraremos em Sua vida despojada, em Sua entrega incondicional e em Seu testemunho de pobreza as marcas do amor de Deus! Não há divisão entre o Pai e Jesus: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30). Pelo contrário, o que há é uma unidade absoluta: “Aquele que me vê, vê aquele que me enviou” (Jo 12,45). Onde não há malfeitos nasce o testemunho!
Jesus tinha como reflexo de Si uma existência voltada exclusivamente para o Pai. Seu alimento era cumprir a vontade Daquele que o havia enviado. Chega-se a conclusão de que a vida de Cristo só tinha sentido no Pai, numa total dedicação àquilo que a fé lhe solicitava no coração.
A percepção de uma vida radicada no coração de Deus nos faz pensar sobre a realidade atual, tão carente de ícones significantes. Vivemos em uma sociedade enfastiada. Realmente cansada de tantas palavras e pouquíssimos testemunhos. Vemos somente pequenos lampejos aqui e ali. Todos os dias somos bombardeados por informações de que aqueles que deveriam dar o exemplo foram pegos na propina, na corrupção, nos escândalos e até mesmo no desvio de verbas públicas. Usurparam seus cargos e mancharam suas biografias. Em alguns ambientes parece que a lei vigorar é a da carreira jogada na lama e não a da reputação ilibada.
A triste situação não é só política, mas também nas escolas e no coração das famílias. Pais e mães alcoolizados, homens agressores de mulheres, filhos sem referenciais, perda constante de valores. Até na religião é possível encontrar o contratestemunho. Nos últimos anos temos visto fatos do passado vindo à tona por parte daqueles que sucumbiram à pedofilia. Estes trocaram o coração do Evangelho por uma perversão sexual. O Santo Padre e os bispos, em união com ele, têm se esforçado ao máximo para que os pedófilos doentes sejam afastados do ministério sacerdotal e tratados pela psiquiatria. O empenho também é o mesmo para que os demais pervertidos sejam punidos pela Justiça e paguem pelo crime desumano que cometeram contra os indefesos. Em tudo a misericórdia, mas diante do crime só cabe a justiça.
Em um cenário com tantos maus exemplos a fé parece ficar desacreditada. Às vezes, nas pequenas comunidades, que se reúnem para rezar todas as semanas, aqueles que deveriam amar, não amam, pelo contrário, vivem falando mal uns dos outros; aqueles que têm a missão de esclarecer, não elucidam, só complicam a cabeça das pessoas; aqueles que deveriam ajudar não ajudam, pois são manipulados pelo egoísmo e se esqueceram de palavras como: solidariedade, partilha e serviço desinteressado. “Deixaram de lado o Evangelho segundo Jesus Cristo e começaram a ler o evangelho segundo eu” (Alessandro Manenti).
Se não estou muito enganado há a impressão de que alguns parecem brincar com a própria fé, ao não encará-la com a seriedade merecida. O primeiro critério de quem tem fé é a busca insistente pela verdade, acima de toda e qualquer hipocrisia. O ser verdadeiro é contrário à mentira e ao fingimento. Não era São Leão Magno que dizia: “Ó cristão, toma consciência da tua dignidade”?
É o testemunho de vida quem nos dignifica como filhos do Pai e irmãos de Jesus. ‘Ser cristão’ não é um título honorífico nem uma medalha comemorativa, mas uma graça concedida pelo Espírito Santo. Ele nos ensina a continuar o Evangelho no mundo. Ele abre o nosso coração para que permitamos a existência de Jesus em nossas atitudes. Ele nos ensina a ser para as pessoas a face do Amor.
A esperança continua a clamar por um testemunho sério e coeso. Um testemunho que compreenda a fé como dom e não como uma obrigação. Basta de tanta incoerência. Muito mais que ‘ouvir falar de Deus’, as pessoas querem ‘ver Deus’ em nossas atitudes. Que o nosso comportamento fale de nossa fé.
Portanto, cabe a cada um de nós dar testemunho do Deus que acreditamos. Que olhando para nós as pessoas possam conhecer o rosto amoroso do Pai. Estamos no mundo para fazer a diferença e não para viver na mesmice do pecado. Na verdade, falamos muito do pecado e nos esquecemos do que a graça de Deus pode fazer em nós. Não fiquemos detidos nos erros, olhemos também para os acertos e apostemos que podemos ser melhores: mais santos e mais coerentes em Deus. Ele acredita em nós. Deposita Sua confiança em nosso coração! Só depende de nós a mudança interior! Que ao nos perguntarem: “Onde está o teu Deus?” Possamos responder: “Ele está em nosso testemunho!”.
Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R.
Missionário Redentorista, Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.
Twitter: @padrerobson
www.paieterno.com.br

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Salve Rainha



Salve Rainha, 
Mãe de Misericórdia 
Vida, doçura e esperança nossa, Salve! 
A Vós bradamos, os degredados filhos de Eva 
A Vós suspiramos, gemendo e chorando neste Vale de Lágrimas. 
Eia, pois, advogada nossa 
Esses Vossos olhos misericordiosos 
A nós volvei! 
E depois desse desterro, 
Mostrai-nos Jesus, bendito fruto do Vosso Ventre Ó Clemente, 
Ó Piedosa, 
Ó Doce Sempre Virgem Maria. 
Rogai por nós Santa Mãe de Deus,
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.


sábado, 17 de setembro de 2011

Estigmas das Chagas de Cristo - Por Padre Robson de Oliveira


Estigmas das Chagas de Cristo 






Estigmas é um fenômeno místico extraordinário do aparecimento de chagas nas mãos, pés e lado (ou em algumas destas partes do corpo) em pessoas de intensa vida interior e devotas da Paixão de Cristo. O caso mais célebre é o de S. Francisco de Assis (+1226), que recebeu os estigmas dois anos antes de morrer, em momento de êxtase, no Monte Alverne. Conhecem-se cerca de 250 casos aparentemente autênticos, um quarto dos quais de fiéis elevados às honras dos altares, o último dos quais o do franciscano capuchinho Padre Pio de Pietralcina (canonizado em 2002). A canonização duma pessoa estigmatizada não garante o caráter sobrenatural dos estigmas, tanto mais que se admitem casos de natureza patológica. Na maioria dos casos os estigmas estão cicatrizados, embora por vezes sangrem em determinados dias (sextas-feiras, Semana Santa, etc). A Igreja nunca emitiu nenhuma declaração infalível sobre o recebimento deles por alguém.
O Evangelho mostra que, no mistério da ressurreição de Jesus, as chagas não desapareceram. Os estigmas são um sinal do que Cristo sofreu durante a paixão; portanto, há dados teológicos que precisam de muito mais estudo do que já foi feito até hoje. No Evangelho de João, quando Jesus entra no Cenáculo atravessando portas fechadas e saudando os discípulos, ele mostra os estigmas para se identificar. Ele disse a São Tomé: "Põe teu dedo no meu lado". A consternação dos apóstolos também é um fato revelador deste mistério. Este fenômeno mostra a eficácia da salvação de Cristo na cruz, e permanece de modo especial no sinal dos estigmas, tornando-se um fato distintivo da eficácia redentora e salvadora da fé.
Até hoje, as pesquisas a cerca dos estigmas tem enfatizado o caráter de configuração e imitação de Jesus, que se origina da intensa relação pessoal que essas pessoas tiveram com Ele. Entretanto, tem sido feita uma análise muito pequena do papel que estes santos e bem-aventurados tiveram na Igreja. Tem havido insuficiente reflexão sobre a missão particular relacionada com os estigmas.
São Francisco de Assis recebeu os estigmas quando todos os seus planos santos - fundação da ordem, aprovação da regra primitiva, viagem à Palestina - falharam. Ele estava só e abandonado. Foi consolado por ser identificado com o Crucificado, e ainda, simultaneamente, o sofrimento dos estigmas se tornou um bem para a ordem e uma mensagem para toda a Igreja. O sucessor de São Francisco, Frei Elias, compreendeu o significado dos estigmas, e enfatizou isto em sua carta a todos os fiéis.
Esta mesma mensagem e missão dos estigmas pode ser vista em Santa Margarida Maria de Pazzi e Santa Catarina de Sena. No século que terminou, esta missão foi claramente vista em pessoas como Santa Gemma Galgani [falecida em 1913], São Padre Pio de Pietrelcina [1887-1968], e Marta Robin mística francesa, falecida em 1981, cujos escritos estão sendo estudados antes do início de seu processo de beatificação.
Marta Robin se tornou conhecida depois que o famoso escritor Jean Guitton escreveu o livro "A Jornada Imóvel". Marta Robin ficou acamada por 40 anos. Assim como Gemma Galgani e São Padre Pio, ela inspirou muitos grupos de espiritualidade e oração ao redor do mundo.
Estigmas é uma experiência de alegria e dor. O Senhor é sempre Quem toma a iniciativa. Os recipientes dos estigmas consideram isso uma imensa graça, da qual se sentem indignos. De fato, eles pedem ao Senhor que os tire, porque ficam envergonhados. Esta atitude era evidente em São Padre Pio. O bem-aventurado de Pietrelcina mostra claramente o que é a missão daqueles que carregam os estigmas. Padre Pio fundou grupos de oração e a Casa para Alívio dos Sofredores, um grande hospital que faz um trabalho específico para amenizar os sofrimentos físicos. Além disso, a capacidade de intercessão de pessoas que têm os estigmas é maior, unido a outros em oração, na renovação, salvação e proteção do mundo.
É um serviço de que a Igreja precisa em um momento particular de sua história. É como um sinal profético, um chamado, um fato surpreendente capaz de relembrar aos homens sobre o que é essencial, por exemplo, identificar-se com Cristo, e a salvação de Cristo que nos resgatou por suas chagas.
De certa forma, todos nós temos os estigmas, porque no batismo somos submersos na vida de Cristo, que nos permite participar no mistério pascal de sua morte e ressurreição. Em um pequeno nível, cada um de nós tem os estigmas. Se nós os carregamos com o espírito de fé, esperança, coragem e fortaleza, estas chagas, que podem ser purulentas e nunca curar-se, podem ajudar a curar a outros.
Em uma palavra, os estigmas representam a aceitação consciente da cruz, vivida espiritualmente.



 Autor: Padre Robson de Oliveira

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Padre Robson de Oliveira - A sabedoria e sensibilidade do Padre Robson de Oliveira/Trindade- Góias



ATÉ QUANDO AGRESSIVOS NAS PALAVRAS?
Nós últimos dias tenho pensado muito sobre a essência de nossas palavras e o que nos motiva a proferi-las. Muitas delas não passam pelo critério do amor, pois surgem junto com sentimentos momentâneos, como: a ira, o aborrecimento e o ódio contra o outro. Às vezes, as pessoas se deixam dominar por emoções repentinas, concedendo a elas o poder de decidir as suas atitudes. Quando se age por impulso é possível magoar aqueles que mais amamos e ferir as relações mais duradouras. Algo que, se houvesse paciência, não aconteceria. Ao agir a partir da raiva, o indivíduo assume o caminho de sua autodestruição. 
Nossas palavras têm o poder de destruir e edificar a família, iluminar e entristecer os amigos, libertar e aprisionar os que convivem conosco; até mesmo os colegas de trabalho. Por meio das palavras, agradecemos e, ao mesmo tempo, denegrimos a vida do outro. É difícil entender tamanha contradição: bondade e maldade em uma única forma de ser, agir e, principalmente, falar.
“A boca fala daquilo que o está cheio o coração!” (Lc 6,45). Por detrás do que falamos está um amplo contexto de situações e pensamentos. Não sou poucos os que deixam a panela de pressão estourar e, por isso, falam mal, humilham e xingam o outro. Irados, acabam por proferir as palavras mais insensatas para o momento. Quando a raiva passa e a cabeça esfria, ficam o vazio e o arrependimento de ter dito o que não era necessário. E mesmo que fosse indispensável tocar no assunto, a sabedoria já nos convida a tratar do conflito em momentos viáveis e serenos. Para tudo na vida há uma ocasião específica e propícia.
Só o fato de pedir ‘desculpa’, não modifica a ferida daquele coração que sofreu agressões verbais. Faz bem pensar que o melhor pedido de ‘desculpa’ é não repetir o mesmo erro de sempre. Na verdade, ‘desculpa’ não pode ser confundida com justificativa para erros que se repetem. Pelo contrário, ela é o reconhecimento mais sincero de que queremos mudar e não cederemos às novas investidas do ódio. Não estando preparado para mudar o comportamento, então é melhor, nem acelerar o pedido de desculpa para que a palavra não caia em descrédito. O mais bonito, nesse itinerário, é quando se substitui a ‘desculpa’ pelo ‘perdão’.
As palavras, filhas do nervosismo, vão e voltam. Na hora em que menos se espera lá estão elas atormentando a consciência e o coração. É infantil quem deixa o ódio usar sua boca e tomar posse de suas atitudes. Quem fica enfurecido se transforma em tudo aquilo que não gostaria de ser. Se fosse possível gravar o momento, a pessoa ficaria envergonhada de vê-la agindo com tamanha brutalidade. 
A ‘Palavra’ de Deus já nos orienta: “Aquele que não comete falta no falar, é homem perfeito, capaz de por freio ao corpo todo. A língua é um fogo, o mundo da maldade. A língua, colocada entre os nossos membros, contamina o corpo inteiro [...]. Quaisquer espécies de animais ou de aves, de répteis ou de seres marinhos são e foram domadas pela raça humana; mas nenhum homem consegue domar a língua.
Ela não tem freio e está cheia de veneno mortal. Com ela bendizemos o Senhor e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus. Da mesma boca sai bênção e maldição. Meus irmãos, isso não pode acontecer!” (Tg 3,1.6-10b). Voltando ao texto bíblico, verifica-se a presença do verbo ‘domar’. Para bom entendedor vale o lembrete: só se doma animal selvagem. Portanto, não podemos permitir que a língua nos torne violentos nem agressivos, como se fôssemos trogloditas.
Não convém que nos isentemos das consequências de nossas palavras. Se assim agirmos, nos tornaremos irresponsáveis com o outro e inconsequentes com o que falamos. Aquele que humilha pode se esquecer do ocorrido, mas há a possibilidade de que o insultado recorde-se das ofensas recebidas por toda uma vida; ainda mais quando não há a capacidade do perdão incondicional. No atendimento pastoral tenho visto muitas pessoas que acumulam mágoas durante vinte, trinta, quarenta anos. Alguns guardam ressentimentos até de entes falecidos, que lhes denegriram pela fofoca ou pela maledicência. É como se essas vítimas das más palavras ficassem presas a um passado distante e impedidas de cresceram na fé.
Com oração, diálogo e dedicação é possível humanizar as nossas palavras, para que mesmo dizendo a verdade, não sejamos capazes de ofender a ninguém. Santifiquemos nosso coração e apaziguemos nossos ânimos. Assim, tudo o que sair de nossa boca será para engradecer as pessoas, nunca para destruí-las. Pautados pela caridade, amemos! Alicerçados na fé, nos esforcemos! Norteados pela esperança, caminhemos com a consciência tranquila de que nossa única arma é a compreensão pelo limite do outro! Que nossas palavras sejam, sucessivamente, santificadas na Palavra do Pai. Que nunca venham a ser lançadas ao vento, nem atiradas com agressividade! Quando machucamos o outro, ferimos a face de Deus!
Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R.
Missionário Redentorista, Reitor da Basílica de Trindade e Mestre em Teologia Moral pela Universidade do Vaticano.
Twitter: @padrerobson
www.paieterno.com.br
FONTE:BLOG DO PAI ETERNO SITE WWW.PAIETERNO.COM

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CORÍNTIOS 13 - ACIMA DE TUDO O AMOR


Ainda que eu falasse línguas, as   dos homens e dos anjos,se eu não tivesse o Amor, seria como sino ruidoso ,ou como címbalo estridente.
Ainda que tivesse o dom da profecia,  o conhecimento de todos os mistérios e de toda ciência:
Ainda que eu tivesse toda fé,a ponto de transportar montanhas,se não tivesse o amor, eu nada seria. 
Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos,  Ainda que entregasse o meu  corpo ás chamas, se não tivesse o Amor, nada disso me adiantaria.
O Amor é paciente, o amor é prestativo,
Não é invejoso,não se ostenta,não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente,não procura seu próprio interesse,não se irrita,,não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça,mas se se regozija com a verdade.
Tudo desculpa,tudo crê,tudo espera,tudo suporta.
o Amor jamais passará.
As profecias desaparecerão,as línguas cessarão,a ciência também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento  é limitado;limitada é também a nossa profecia.
Mas quando vier a perfeição,desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança falava como criança,pensava como criança,raciocinava como criança.
Depois  que me tornei adulto,deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho e de maneira confusa;
mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado,mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora ,portanto,permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança, e o amor.
a maior delas,porém é o Amor.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

AÇÕES POSITIVAS - O MUNDO TODO PRECISA DISSO.

Olá amigos, o mundo todo precisa de ações positivas.
Ações que mudem,que melhorem as situações dos meios,grupos,
comunidade em que vivemos.
Eu escrevi um conto. Um lindo conto, muito inteligente, muito doce,
romântico e MOTIVA AS AÇÕES POSITIVAS.
E O MUNDO PRECISA DISSO.DE AÇÕES POSITIVAS.
E este conto está participando de um concurso literário.
E preciso de votos.
Então cliquem neste link e me ajudem a vencer o concurso e divulgar a idéia
de ações positivas.
http://www.li3.com.br/clientes/euamoescrever/conto.php?eu-vivendo-bem-viver&p=4e0f4338666ca
Beijos
Cirlene Doretto 

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Padre Fábio de Melo - Biografia


Padre Fábio de Melo

É um sacerdote católico, cantor, compositor, poeta, escritor, professor e apresentador, pertenceu a Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus.

Atualmente atua na Diocese de Taubaté em São Paulo, já gravou nove CDs pela Paulinas-Comep, um pela gravadora Canção Nova e um projeto independente com músicas tipicamente mineiras o "Tom de Minas", um CD e uma coletânea de 3CDS pela Som Livre,leciona teologia naFaculdade Dehoniana e apresenta o programa Direção Espiritual na TV Canção Nova.
Fábio José de Melo Silva nasceu na cidade de Formiga (Minas Gerais), no dia 4 de Abril de 1971, fruto da união de Dorinato Bias Silva e Ana Maria de Melo Silva, em uma família pobre: seu pai pedreiro e sua mãe dona de casa, tendo 7 irmãos. Ainda criança descobriu o seu dom e tratou de conduzí-lo para causa humanística, colocando o seu talento de cantor, compositor e poeta, a serviço do Reino de Deus.
O Sacerdócio


Após 16 anos de formação e estudos nos seminários dehonianos, no dia 15 de Dezembro de 2001, em sua cidade natal, na Igreja Matriz de São Vicente Ferrér, foi ordenado sacerdote pela imposição das mãos e oração consecratória do Arcebispo Metropolitano de Palmas-TO, Dom Alberto Taveira Corrêa. Teve grande influência na sua vida seminarista, o padre Maurício Leão que o levou para o seminário de Lavras, e sua tia Ló. Na sua vida sacerdotal e espiritual tem como referência, além do padre Zezinho e do padre Joãozinho, o nosso saudoso padre Léo Tarcísio. Padre Fábio de Melo fez o primeiro grau na Escola Estadual Abílio Machado, em Formiga – MG, o segundo grau no colégio Nossa Senhora de Lourdes em Lavras – MG e o terceiro grau, em filosofia, na fundação Educacional de Brusque, em Santa Catarina. Formou-se em teologia na Faculdade Dehoniana em Taubaté, fez pós-graduação em educação no Rio de Janeiro e mestrado em Belo Horizonte, junto aos jesuítas, no Instituto Santo Inácio – ISI (FAJE: Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia). Em seguida, retornou a Taubaté, para lecionar na área de teologia fundamental e sistemática na mesma faculdade em que se havia formado.

Poesia e Música

Pe. Fábio de Melo faz questão de ressaltar que tudo o que escreve e faz é naturalmente evangélico. Suas composições são poesias que trazem a linguagem da sensibilidade, com uma roupagem moderna e com ritmos bem atuais. A mensagem de Jesus Cristo é o viés de suas composições. Com total apoio da família e tendo como referencial padre Zezinho scj, precursor dos padres cantores desde a década de 60, padre Fábio de Melo lançou seu primeiro cd ainda no tempo de seminário, em 1997, com o título "De Deus um cantador". Em seguida "Saudades do Céu", com a participação de diversos artistas católicos, reunindo os cantores de sua congregação, como padre Zezinho e padre Joãozinho que colocaram no cd"Canta coração", um tributo ao Sagrado Coração de Jesus. Padre Fábio de Melo consolida-se cada vez mais como um dos atuais pilares da música católica. Ao receber a ordenação diaconal, compõe "As estações da vida", fazendo uma analogia às estações do ano e o processo de aproximação do ser humano com Deus. Já ordenado padre, em 2003, traz ao mercado o seu mais novo trabalho, "Marcas do eterno". O jovem padre Fábio de Melo concluiu seu mestrado em teologia sistemática e reflete neste cd seus últimos estudos emantropologia teológica sobre "O cotidiano como lugar de revelação". Segundo ele, "viver é deixar e receber marcas, já que todas as experiências da vida, sejam alegres ou tristes, sempre deixam marcas em nós". A faixa que empresta o nome ao cd "Marcas do eterno", é uma música que fala de maneira muito específica do modo consagrado de viver, que pode ser o de qualquer pessoa que tem uma religião e se relaciona com o transcendente de maneira espiritualista, descobrindo-se como um "Lugar de dignidade" ou "Como um solo sagrado". A música fala claramente de sua vocação.

Discografia

1997 - De Deus um cantador (Paulinas-COMEP)
1999 - Saudades do céu (Paulinas-COMEP)
2000 - Canta Coração (Paulinas-COMEP)
2001 - As Estações da Vida (Paulinas-COMEP)
2003 - Marcas do eterno (Paulinas-COMEP)
2004 - Tom de Minas (Independente)
2005 - Humano demais (Paulinas-COMEP)
2006 - Sou um Zé da Silva e outros tantos (Paulinas-COMEP)
2007 - Filho do Céu (Canção Nova) Participação Do rapper César Laureano
2007 - Enredos do meu povo simples (Paulinas-COMEP)
2008 - Vida (Som Livre)
Em 2007, também foi premiado pela gravadora Paulinas-COMEP com uma coletânea em homenagem aos 10 anos de música católica. A coletânea recebeu como nome "Grandes Momentos" e conta com 18 músicas retiradas dos CD's De Deus um cantador, Saudades do Céu, As Estações da Vida, Marcas do Eterno, Humano Demais e Sou Um Zé da Silva e outros tantos.

Livros

DVD

Palestras

(PAL = Palestra e HOM = Homilia)

Fonte: O melhor resumo da biografia do Querido Padre Fábio de Melo está na página: